segunda-feira, 16 de junho de 2008

Avaliação Heurística: portal da Furg

Análise heurística do portal instituicional da Fundação Universidade do Rio Grande (Furg)

Heurística 1 - Visibilidade e reconhecimento do estado ou contexto atual, e condução do usuário

Refere-se aos meios disponíveis para informar, orientar e conduzir o usuário durante a interação com o portal corporativo.

Em geral, o portal deixa claro ao usuário onde ele está e para onde pode ir. Entretanto, nas páginas que são abertas em novas janelas (apesar de serem integrantes do portal), nem todos acompanham o visual do portal e conduzem o usuário de volta ao ponto de partida ou mostram as outras opções do portal.


Heurística 2 - Projeto estético e minimalista

Refere-se às características que possam dificultar ou facilitar a leitura e a compreensão do conteúdo disponível no portal. Dentre essas características, destacam-se a legibilidade, a estética e a densidade informacional.

A leitura de informações no site é fácil, pelo menos nas páginas internas (as que não abrem em novas janelas). A estética não é muito atrativa, mas não atrapalha a leitura e o acesso de informações, e elas estão bem distribuídas e ocupam de forma compreensível a tela.

Heurística 3 - Controle do usuário

Relaciona-se ao controle que o usuário sempre deve ter sobre o processamento de suas ações pelo portal.

O usuário tem um controle relativo de suas ações. Vários links levam a outras páginas sem aviso prévio em janelas adicionais e, nessas páginas, não há opção de retorno ao portal principal. O portal não apresenta, ainda, a hierarquia das informações/seções acessadas. Apesar desse problema, há opção de busca interna no site e em grande parte das páginas a identificação do portal aparece.

Heurística 4 - Flexibilidade e eficiência de uso

Diz respeito à capacidade do portal em se adaptar ao contexto e às necessidades e preferências do usuário, tornando seu uso mais eficiente.

Em poucos cliques o usuário chega à informação desejada e disponível no portal, não há páginas inúteis e a identificação dos links é clara. Para as buscas, o portal utiliza-se do serviço de busca do Google, o que pode parecer prático, mas nem sempre leva à resposta mais óbvia procurada (por exemplo, uma procura sobre "curso engenharia mecânica" leva a uma notícia como link mais relevante, e não às informações básicas sobre o curso e a profissão). Entretanto, algumas informações importantes, como os links que levam à página da biblioteca ou do Hospital Universitário, só estão disponíveis na segunda rolagem da tela, já que as notícias ocupam toda a primeira rolagem da tela inicial. Textos extensos contam com versão para download ou impressão, geralmente em pdf.

Heurística 5 - Prevenção de erros

Relaciona-se a todos os mecanismos que permitem evitar ou reduzir a ocorrência de erros, assim como corrigir os erros que porventura ocorram.

Nessa heurística, o site da Furg não demonstra problemas, por não ter havido ocorrências de erros durante a análise. Entretanto, não há uma seção de ajuda que auxilie em caso de confusão ou erro.

Heurística 6 - Consistência

Refere-se à homogeneidade e coerência na escolha de opções durante o projeto da interface do portal (denominação, localização, formato, cor, linguagem). Contextos ou situações similares devem ter tratamento e/ou apresentação similares.

O portal peca na homogeneidade de encaminhamento dos links. Links do menu à esquerda aparentemente trarão a informação da mesma forma, ou seja, em contextos similares têm apresentações diferentes. Alguns apresentam textos no próprio site, com a variação apenas do campo central, enquanto outros links do mesmo menu levam à outras páginas, como formulários, sistemas de avaliação institucional e arquivos do tipo pdf. A abertura inesperada de páginas que não oferecem opção de retorno à página original dificulta a navegação. O layout das páginas abertas também difere de uma para outra.

Heurística 7 - Compatibilidade com o contexto

Refere-se à correlação direta entre o portal e seu contexto de aplicação. As características do portal devem ser compatíveis com as características dos usuários e das tarefas que estes pretendem realizar com o portal.

O portal é voltado basicamente para o uso de quem já conhece o portal e que trabalha na instituição. O enfoque dele é o conteúdo, os serviços aos alunos, professores e funcionários da instituição. Entretanto, ele é de difícil uso para os usuários externos a esse contexto, incluindo futuros e novos alunos que podem, por exemplo, querer conhecer mais sobre a universidade ou o curso escolhido.

Agenda-setting no jornalismo online diário

Decidir o que é mais relevante e deve virar notícia e ditar ao público sobre o que pensar e discutir. A Teoria do Agendamento ou do Agenda-setting - originada nos Estudos de Walter Lippmann e Bernard Cohen e consolidada pelos estudos sobre elições políticas de Maxwell McCombs - transportou-se, pelo menos em parte, junto com o jornalismo para a Internet.
Traquina afirma que "O primeiro poder dos jornalistas é a decisão última de decidir o que é notícia, sabendo que a notícia dá existência aos acontecimentos ou à problemática". (2005, p. 203). Quando essa decisão se repete de forma quase orquestrada por diversos veículos de comunicação, se estabelece uma agenda em torno de um fato, e o jornalismo passa a determinar sobre o que as pessoas irão pensar e o que elas irão discutir com amigos, conhecidos e familiares.

O espaço indefinido e o imediatismo característicos da Internet sugerem, a primeira vista, uma quebra com esse paradigma nas primeiras investidas do jornalismo on-line no Brasil. Entretando, se a espectativa era de que a diversidade de assuntos oferecidos por veículos jornalísticos, tradicionais ou não, o que vemos hoje frustra essa visão: a reverberação de notícias ao longo do dia em espaços jornalísticos da Internet reproduz o agendamento da sociedade, esteja ela em rede ou não.

No final da tarde do dia 16 de junho, quatro jornais on-line de visibilidade nacional traziam como manchete a acusação de marginais feita pelo governador do Rio de Janeiro a militares que admitiram ter entregue a traficantes três jovens encontrados mortos em lixão:

G1: 'Marginais' não honraram o Exército, diz governador do RJ

JB Online: Cabral diz que militares são marginais

O Globo:
Sérgio Cabral: militares que agiram no Morro da Providência são marginais

Folha Online: Cabral chama de "marginais" militares suspeitos de mortes






As manchetes secundárias dos sites também se repetem. Sobre a renúncia do prefeito de Juiz de Fora, os jornais on-line trazem:

G1: Preso, prefeito de Juiz de Fora renuncia;

Vice assume e quer 'choque de gestão'

JB Online: Após prisão, prefeito de Juiz de Fora renuncia

O Globo: Na prisão, prefeito de Juiz de Fora renuncia

Folha Online: Vice assume Prefeitura de Juiz de Fora e promete "choque de moralidade"


E essas repetições acontecem dia após dia, perpetuando o agenda setting dos veículos tradicionais e, para o leitor comum, com mais credibilidade.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Desorganização marca Intercom Sul 2008

Desorientação e incrição em categorias erradas marcou a experiência dos alunos da UCPel no Paraná


Uma constante sensação de estar perdido ou no lugar errado estampou os rotos dos participantes do IX Intercom Sul que cicularam pelos corredores e apresentaram trabalhos na Unicentro, em Guarapuava (PR), durante os três dias de evento. Cancelamento de palestras, falta de assentos nas salas de apresentação, atrasos e categorias do Expocom mal organizadas foram alguns dos problemas enfrentados por alunos, professores e pesquisadores de toda as região Sul do Brasil.

O desentendimento com as categorias de inscrição para a competição acadêmica Expocom Sul começou antes mesmo do congresso. Diversos alunos da Universidade Católica de Pelotas tiveram problemas com a liberação de envio de seus trabalhos pela internet, especialmente aqueles que eram líderes em mais de uma categoria. "Como o grupo era o mesmo nos dois trabalhos em que eu era líder, outra integrante assumiu a liderança. Mas só ficamos sabendo dessa restrição com o prazo de inscrição prorrogado", diz a estudante de jornalismo Bianca Zanella, que apresentou trabalhos em três categorias do Expocom.

Superadas as dificuldades de inscrição, no evento alunos que participaram do Expocom viram seus trabalhos aceitos em categorias na qual não se encaixavam e a regra de apenas um trabalho por instituição em cada categoria ser desrespeitada. Alguns jurados, como os da categoria Áreas Emergentes - Lúdico, deixaram claro que o número excessivo de trabalhos apresentados em categorias erradas era "um dado muito grave" e prejudicava a avaliação dos projetos.

A acadêmica de jornalismo da UCPel e líder do Jornal Folha da Princesa Juliana Recart diz que não sabe por onde começar a lista de experiências ruins com a organização do Intercom. "Para mim, o pior que eles poderiam ter feito é encaixar os alunos nas categorias erradas. E a única justificativa era que a nossa instiuição havia inscrito errado. Não é papel da organização ver isso?"

Para Juliana, essa confusão e o despreparo de alguns jurados prejudicaram muitos alunos. "Eu mandei um e-mail para organização dizendo que temos sugestões para melhorar a experiência dos acadêmicos em congressos como o Intercom, e o diretório acadêmico pretende organizar um relatório com as experiências de todos que foram na excursão para enviar a eles".

Onde fica a sala?

"A universidade era o labirinto do fauno", brinca a acadêmica de jornalismo da UCPel Reizel Cardoso sobre a dificuldade de encontrar as salas das apresentações dos colegas. E na busca, algumas surpresas :"depois de muito andar atrás da sala 124, a 124 era um banheiro", conta Juliana. Mas, entre tantas dificuldades, o saldo da UCPel foi positivo: seis prêmios no Expocom, sendo, ao lado Universidade Positivo, a mais premiada instituição.


Outras informações e acobertura completa do Intercom Sul 2008 pode ser acessadas aqui.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Marketing de guerrilha em palestra na UCPel

Apresentação prepara alunos para concurso com cliente e briefing verdadeiros

Surpreender e conectar o cliente à marca, utilizando mídias alternativas. É isso que busca o marketing de guerrilha, tema de palestra no dia 19 de maio, às 19h no auditório do Campus II da Universidade Católica de Pelotas. Além de reunir estudantes de Comunicação Social, especialmente de Publicidade e Propaganda, a palestra marca início de um concurso.

A proposta nasceu a partir de outra idéia relacionada ao marketing de guerrilha. As estudantes de Publicidade e Propaganda Priscila Krolow e Lorena Trápaga queriam fazer um concurso para os alunos da instituição mostrarem suas idéias de ações fora da mídia tradicional. A palestra vem garantir que todo mundo conheça o tema antes de concorrer.

Para explicar essa nova tendência do mercado, elas chamaram os profissionais da agência Mazah Live Marketing, de Porto Alegre. Os nomes ainda não foram acertados pela agência, mas "os palestrantes serão um da área de planejamento e outro da criação", afirma Priscila.

O concurso começa assim que a palestra terminar. Durante a apresentação, os interessados em concorrer conhecerão o cliente e o briefing no qual deverão se basear para planejar uma ação de marketing de guerrilha. "Esse cliente é real e está apostando em uma nova estratégia. A partir desse concurso, eles querem veicular a melhor campanha". Para isso, a proposta deve ser realmente profissional, o que vai ser julgado por esse cliente oculto e pela equipe da Mazah.

"O marketing de guerrilha é superinteressante, mas é preciso ter cuidado para não ser agressivo." Priscila, que se diz apaixonada pela estratégia, afirma que esse cuidado é necessário já que é difícil saber como o cliente vai reagir.

Além de incrementar o portifólio com a execução da campanha, o aspirante a publicitário que apresentar a melhro proposta ganha um mês de estágio na agência de live marketing. As inscrições no concurso podem ser feitas até a quarta-feira, dia 21.


Na foto, ação da Mazah para divulgar a Claro 3G. Os possíveis clientes "flertaram" com a tecnologia.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Situação permanece no D.A.

Diferença entre as chapas foi de apenas 15 votos


A chapa Movimentação se mantém à frente do Diretório Acadêmico Vladimir Herzog, do Centro de Educação e Comunicação Social, após votação realizada na noite desta quinta-feira, 8 de maio. Foram 156 votos para a chapa 1, a situação, contra 141 votos para a chapa 2. A ficcional chapa 3 recebeu 3 votos.

Depois de uma semana de uma campanha que polarizou as turmas dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Produção Fonográfica e Design de Moda da Universidade Católica de Pelotas, a eleição correu de forma relativamente tranqüila. Desde o início da tarde, representantes e colaboradores da chapa de situação Movimentação e da oponente A diferença é o que nos UNE organizavam o material de divulgação visual, única forma de propaganda não considerada boca de urna.

No início da noite, um pequeno grupo divulgava a chapa 3, que tinha como única 'reivindicação' usar os R$500,00 em caixa no D.A. para comprar bebidas. A brincadeira de alunos do segundo semestre de Comunicação Social tinha o intuito de amenizar o clima de disputa entre os concorrentes. E até um bolão sobre quantos votos a chapa receberia foi organizado. A vencedora foi a acadêmica de Jornalismo, Alessa Rovere.

Participação

Brincadeiras à parte, a presença dos alunos durante todo o processo elitoral foi expressiva. Exatamente 300 dos 534 alunos matriculados nos cursos da antiga Escola de Comunicação Social compareceram à urna. "Desde que estou aqui nunca vi uma mobilização como esta" afirma a presidente do primeiro mandato da Movimentação, Juliana Recart. "Além disso, ouvi de alunos mais antigos que também nunca tinham visto os alunos tão mobilizados em torno de uma eleição de D.A."

O interesse pelo movimento estudantil também agradou o diretor do Centro, professor Jairo Sanguiné. "Estou muito orgulhoso de ver essa retomada da mobilização dos alunos em defesa de seus próprios interesses". E o maior envolvimento com a política discente pode ser visto também no número de pessoas que esperaram pela apuração dos votos. Participantes das duas chapas e alunos curiosos pelo resultado mantiveram o saguão do Campus II cheio até às 23h.

Depois da divulgação - feita pelos próprios representantes da Movimentação na contagem, os acadêmicos Eduardo Menezes e Juliana Recart -, a emoção e o choro tomaram conta das duas chapas. E a disputa deu lugar ainda a um reconciliatoro "vamos fazer essa gestão juntos", dito à presidente Reizel Cardoso pela candidata a vice-presidente de A diferença, Paula Gracioli.

Propostas

A principal bandeira da coligação vencedora Movimentação foi a continuidade do trabalho realizado desde 2007 à frente do D.A. Mesmo com os novos apoiadores, a liderança da coalizão permaneceu a mesma do mandato anterior. Dentre as propostas, estavam discutir a gestão do Diretório Central dos Estudantes (DCE), direcionar as finanças do D.A. para os interesses dos alunos, manter a Acolhida do Campus II, garantir a representação dos alunos no Conselho Universitário e apoiar a formação política dos alunos.

Por sua vez, A diferença é o que nos UNE reivindicava mais espaços para confraternização dos alunos e maior pluralismo na organização do D.A. Para contestar a atuação da gestão anterior, a chapa 2 apresentou como propostas de mudança vibilizar assembléias, tranformar o D.A. em um espaço de encontro e promover eventos esportivos e culturais.


Fotos: Jandré Batista

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Entrevista: Gustavo Spolidoro



Sócio fun
dador da cinematográfica Clube Silêncio, o diretor e produtor de cinema Gustavo Spolidoro fala, em entrevista, sobre o cinema no Brasil, a difusão e a distribuição de filmes e da formação de público espectador. Spolidoro é premiado com seu filme de estréia, o curtametragem Velhinhas, e atualmente lança o longa Ainda Orangotangos.




Jornalismo Digital - Como tu percebes a aceitação do cinema nacional pelo grande público?

Gustavo Spolidoro - Não tem como medir isso. Tem filmes que fazem mil espectadores e outros milhões. Depende do elenco, do lançamento, da distribuidora e principalmente do apelo de público do filme.


JD - O cinema que se produz no Brasil (e no Rio Grande do Sul) é acessível ao grande público?

Spolidoro - Também fica difícil resumir isso, ou generalizar. Os filmes do JORGE FURTADO já alcançaram cerca de 500mil, mas o ultimo fez 150mil. Mesmo assim, é pouco, perto de filmes nacionais que chegam a 1 milhão. Outros filmes gaúchos, mais gaudérios, até vão bem aqui, até tem um apelo comercial, como NETTO PERDE SUA ALMA, mas acabam não emplacando fora daqui.

Mas sim, é acessível sim. Mas qual e quanto é o grande público? 180 milhões de habitantes. 9 milhões vão ao cinema. 500mil é sucesso, mas é grande público? Prefiro que cada diretor encontre o SEU público, independente de pensar em fazer um filme para o público, pois o público, como um ser só, não existe.


JD - Fazer cinema, hoje, no Brasil, pode ser uma atividade rentável? Ela pode ser considerada uma indústria ou um ramo significativo da economia?

Spolidoro - Claro que sim. Pode ser rentável na captação, na produção, na exibição e na venda para TVs. Depende da competência da equipe e principalmente da qualidade do material.


JD - De que forma pode-se fomentar o interesse do público pelo cinema nacional e, mais especificamente, de sua apreciação em salas de cinema e não apenas no DVD?

Spolidoro - Creio que com maior investimento do governo na parte de distribuição/comercialização.


Público, distribuição e oferta

JD- Qual é a relação entre produção, público e distribuição [ou oferta] de cinema? Como essa relação se dá hoje no Estado?

Spolidoro - Nunca é fácil e um filme normal demora as vezes 5 anos pra ser produzido. Mais difícil ainda é conseguir um lançamento de qualidade. Por estarmos longe do centro do País e das grandes empresas de distribuição, fica mais difícil daqui conseguir bons negócios.
Em termos de produção existem filmes feitos em digital, de forma barata, sem recursos governamentais. Esses filmes tem conseguido espaço, principalmente em festivais.


JD - Seria possível dizer que um desses pilares hoje está mais fortalecido que outro? Um deles poderia se fortalecer mais para incentivar os outros dois?

Spolidoro - Não. Na verdade nenhum deles está fortalecido. A idéia do governo sempre foi fortalecer a PRODUÇÃO. Daí, quando se viram com 150 longas finalizados e 50 lançados, se deram conta que deveriam fortalecer a DISTRIBUIÇÃO. Mas isso está começando apenas.


JD - De que formas a Clube Silêncio incentiva a difusão do cinema nacional em circuitos não tradicionais?

Spolidoro - A Clube Silêncio não INCENTIVA. A Clube trabalha com projetos seus. Mas dentro disso, nós procuramos justamente outros nichos, outras formas de exibiçao e produção. Estamos criando nossos meios.


JD - Como iniciativas do tipo da Maratona de Cinema da Z-3 (a qual a Clube Silêncio está apoiando) podem auxiliar na popularização do cinema nacional?

Spolidoro - As pessoas estão, aos poucos, reacostumando-se a ver cinema brasileiro. Normalmente quando entram em contato com filmes, em projetos como a MARATONA ou o RODACINE RGE, surpreendem-se com a qualidade dos filmes. Isso funciona como FORMADOR DE ESPECTADORES e vira uma bola de neve, fazendo com que as pessoas queiram ver outros filmes e saber maios sobre a produção.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Doações de lã viram roupas infantis com a Operação Novelo

Projeto de alunos da Comunicação Social quer arrecadar novelos de lã para serem tricotados por 70 instituições


Junto com o frio começou a Operação Novelo: aqueça seu coração, uma campanha para arrecadar novelos de lã que irão virar roupas para crianças e bebês nas mãos das tricoteiras de mais de 70 instituições beneficiadas pela campanha Bouquet do Amor. A iniciativa da Operação Novelo é dos alunos da disciplina de Comunicação Comunitária e Cidadania, do curso de Comunicação Social da UCPel.

O projeto, lançado no dia 16 de abril no saguão do Campus 2, e os novelos serão arrecadados até o dia 30 de maio. Os pontos de arrecadação são a loja Camminata, o Posto Dom Joaquim, a Casa da Vovó, Loja Buraco D'agulha e o saguão do próprio Campus 2 da UCPel.

Um dos grupos de tricoteiras à espera das doações é o do CETRES - Centro de Extensão e Atenção à Terceira Idade, que irão repassar as peças tricotadas ao Instituto de Menores de Pelotas. "Acho maravilhoso participarmos dessa campanha, porque a ação é um incentivo ao nosso trabalho", a coordenadora do grupo de tricô, Jussara Bernardes.


foto: Rafael Vieira/divulgação